Em ‘Valis’, “Horselover Fat” se recupera de sua adição a drogas, faz grandes digressões e debate com seu idiossincrático grupo de amigos da Califórnia dos anos 1970, e com seus terapeutas, em linguagem “informal” (para dizer o mínimo), sobre a realidade, a divindade, zoroastrismo, pré-socráticos, Platão, gnosticismo, textos bíblicos, Goethe, Parsifal, Mircea Eliade etc. até que o mais cético deles surge com a informação: encontrei VALIS. [1]
O livro contém muitas referências culturais de época e elementos ficcionais que ajudam na interpretação de outros livros de PKD. Segundo a Wiki em inglês, “Mamãe Ganso” é David Bowie, Brent Mini é Brian Eno etc. Phil:
“a loucura tem um dinamismo próprio, ela simplesmente segue sem parar”. [2]
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[1] VALIS, acrônimo ficcional correspondente a Vast Active Living Intelligence System (“Vasto Sistema Ativo de Inteligência Viva”).
[2] DICK, Philip K. ‘Valis’. São Paulo, Aleph, 2014 [livro eletrônico], capítulo 14.
Fonte da imagem:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:NOIRLab_HQ_Server_Racks_(6V6A0395-CC).tiff
NOIRLab/NSF/AURA/T. Slovinský, CC BY 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0, via Wikimedia Commons.
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